Explicamos como diferem as populações rurais e urbanas, os estilos de vida que apresentam e quais são as suas principais características.
Como as populações rurais e urbanas são diferentes?
A população rural é o conjunto de pessoas que vivem no campo. e em áreas distantes das cidades ou em assentamentos com menos de 2.500 habitantes. Por outro lado, considera-se população urbana aquela que vive em assentamentos com mais de 2.500 habitantes, onde há maior desenvolvimento de infraestrutura.
população rural Tem poucos meios de transporte e serviços municipais (por exemplo, só há eletricidade em certas áreas e a água vem de lençóis freáticos). A economia da zona rural baseia-se nas indústrias do setor primário (agricultura).
A população urbana dispõe de múltiplos meios de transporte e um grande número de serviços (como iluminação pública, rede de distribuição de água, esgotos, entre outros). A economia da cidade é baseada no desenvolvimento de diferentes setores: secundário (industrial), terciário (ou serviços), quaternário (intelectual) e quinário (sem fins lucrativos).
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Características da vida no campo
A vida nas áreas rurais é caracterizada por:
- A baixa densidade da população.
- A paisagem natural e os campos destinados a plantação, que abundam nos poucos edifícios.
- Os tipos de edifícios são geralmente fazendas ou indústrias, distantes umas das outras.
- A agricultura é a principal indústria que permite a vida no campo.
- A disponibilidade de serviços é muito limitada (por exemplo, iluminação pública, disponível apenas em algumas das principais vias de acesso).
Características da vida na cidade
A vida nas cidades é caracterizada por:
- A alta densidade da população.
- A paisagem alterada pela intervenção humana.
- O tipo de edifício, que geralmente é vertical.
- O custo da terra para residências e empresas é alto devido à demanda constante.
- A grande concentração de atividades econômicas.
- A grande variedade de serviços (como transporte, educação, saúde, entre outros).
- O alto custo de vida (aumenta o valor dos imóveis, alimentação, transporte, educação e saúde, entre outros).
A passagem do campo para a cidade
Mudança do estilo de vida rural para o urbano ocorreu, significativamente, após a Revolução Industrial (entre 1760 e 1840). O novo desenvolvimento tecnológico sem precedentes impactou os cinco setores da atividade econômica. No caso do campo, a tecnologia aplicada à agroindústria substituiu o trabalho braçal.
surgiu grandes metrópoles e ao redor delas concentravam-se cidades chamadas de “subúrbios”com menor densidade populacional e menor disponibilidade de serviços mas que, pela proximidade a uma grande cidade, podia aceder a serviços e comércio.
Uma das principais razões pelas quais as pessoas mudaram seu estilo de vida e deixaram o campo para se estabelecer nas cidades foi econômica. As grandes cidades costumavam ter uma maior oferta de mão de obrao que representou mais possibilidades de acesso ao estudo, saúde e desenvolvimento profissional.
No caso do México, nas últimas décadas houve uma diminuição na porcentagem de pessoas que vivem em comunidades rurais. Em 1950, 57% da população total do país vivia em áreas rurais., em 1990 correspondia a 29% e em 2010 era de 22%. A vida no campo mudou significativamente.
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Consequências do crescimento das cidades
As principais consequências do crescimento das cidades são:
- Alteração da paisagem natural. O ecossistema sofreu danos irreparáveis, destruição e alterações na biodiversidade, devido à construção de estradas, rodovias, edificações e obras de engenharia, necessárias para o desenvolvimento dos grandes centros urbanos.
- Maior contaminação. O crescimento urbano implicou um maior desenvolvimento dos transportes públicos, veículos particulares e comerciais. A poluição atmosférica e sonora eram excessivas, sobretudo com os constantes e inevitáveis engarrafamentos, nas horas de maior concentração (quando as pessoas vão para o trabalho ou quando regressam a casa depois do dia).