Explicamos o que é uma boa pessoa e como ela interage com os outros. Além disso, quais são suas características e algumas referências.

Boa pessoaBoa pessoa
Uma pessoa gentil sempre deseja o melhor para os outros.

Como é uma boa pessoa?

uma boa pessoa é aquele que sempre quer o melhor para os outros e age de acordo. Quando uma pessoa reconhece o outro como igual e o respeita, pode agir de forma compassiva, gentil e humilde (já que não se considera superior a outro ser).

Uma boa pessoa se destaca por sua capacidade de empatia, que consiste em perceber e compreender os sentimentos, pensamentos e emoções dos outros. Alguém é considerado uma boa pessoa por suas ações e por suas palavras.

Todo ser humano nasce uma boa pessoa. À medida que cresce e incorpora uma determinada cultura, vai adotando determinados valores e aprendizagens que a condicionam. A bondade é algo natural no ser humanoÉ uma qualidade que deve ser trabalhada e cultivada ao longo da vida.

Ao longo da história existiram várias personalidades que se destacaram por dedicarem as suas vidas a lutar contra as injustiças civis e sociais, e por ajudarem quem mais precisa. Por exemplo: Madre Teresa de Calcutá, Mahatma Gandhi e Martin Luther King.

Características de uma boa pessoa

Boa pessoaBoa pessoa
Um senso de humor pode trazer alegria para as pessoas que precisam dele.

Uma boa pessoa se caracteriza por desenvolver inúmeras qualidades, comportamentos e habilidades, entre as principais estão:

  • Bondade. É a capacidade de ter comportamentos benevolentes, generosos e gentis para com os outros. Uma pessoa pode ser gentil pela palavra, gestos e ações.
  • Empatia. É a capacidade de compreender a maneira de pensar e sentir dos outros. Ocorre quando o indivíduo consegue sentir o que significa estar no lugar do outro, tanto no momento de alegria quanto no de angústia.
  • Conhecimento. É o conhecimento sobre a responsabilidade que um indivíduo tem diante de determinada coisa, ser ou situação. Isso permite que o indivíduo perceba o impacto gerado por suas palavras ou ações, nos outros e no ambiente que o cerca.
  • Sinceridade. É a virtude de manifestar e agir de acordo com o que se sente e pensa com total franqueza, sem fingimento ou dissimulação. Às vezes, uma pessoa pode ser sincera e ofensiva ao ser rude ou ofensiva. Uma boa pessoa é sincera e empática, por isso será franca mas sem ofender o outro.
  • Confiar. É a virtude de inspirar segurança nos outros, através de valores, palavras e uma atitude de lealdade para com quem confessa algo privado ou íntimo.
  • Modéstia. É a capacidade de reconhecer as próprias virtudes e aceitar limitações ou defeitos, e agir de acordo com elas de forma transparente ou genuína. Uma pessoa humilde é modesta e simples, que não tem complexos de superioridade.
  • Gratidão. É a capacidade de agradecer. Acontece quando uma pessoa é capaz de reconhecer o valor de uma ação que outra pessoa fez ou, por exemplo, a magnitude e admiração pela natureza. Gratidão é a capacidade de agradecer e mostrar essa gratidão. a pessoa é capaz de mostrar apreço.
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por ser gente boa

Malala YousafzaiMalala Yousafzai
Com o slogan “Eu sou Malala” o mundo inteiro exigiu o direito à educação.

Entre as principais pessoas que marcaram a história por serem consideradas boas pessoas, destacam-se:

  • Nelson Mandela (1918-2013). Ele era um advogado, político, filantropo e ativista sul-africano que se manifestou e agiu contra o apartheid (um sistema de segregação na África do Sul). Tornou-se o primeiro presidente negro a chefiar o Poder Executivo e o primeiro a ser eleito por meio de eleições. Devido às suas manifestações e reivindicações, foi privado da liberdade pela oposição e tornou-se um ícone da injustiça e da opressão vivida na África do Sul. Ele foi libertado em 1990 por intervenção do presidente Frederik de Klerk, que finalmente negociou e acabou com o sistema de apartheid. Em 1993, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, que decidiu dividir com Klerk.
  • Luther King (1929-1968). Ele foi um pastor, líder e ativista pacifista americano que lutou pelos direitos civis, como o direito ao voto, a não discriminação com base na cor da pele ou igualdade de oportunidades. Por exemplo, ele conseguiu o direito de acesso e assento no transporte público, para pessoas de pele negra. Em 1964, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz por dedicar sua vida à integração racial nos Estados Unidos. Em 1968, ele foi baleado e morto enquanto estava na varanda de um quarto de hotel onde estava hospedado. Sua luta é um exemplo até hoje.
  • Mahatma Gandhi (1869-1948). Ele era um líder político indiano, advogado e pacifista que perseverou na luta não violenta contra o Império Britânico. Alcançou a independência da Índia após vários séculos de domínio britânico e tornou-se um símbolo de liberdade em todo o mundo. Praticava a vida espiritual através da meditação, tinha hábitos muito simples e humildes. Os índios o reverenciavam como um santo, pelo que o chamavam Mahatma que em sânscrito significa “grande alma”.
  • Madre Teresa de Calcutá (1910 – 1997). Ela era uma freira católica albanesa, naturalizada na Índia, que se tornou reconhecida em todo o mundo por dedicar sua vida a ajudar os mais pobres. Desde muito jovem descobriu a sua vocação e ajudou os mais pobres, a quem ofereceu um lar onde pudessem recuperar ou morrer em paz e com dignidade nos casos mais críticos. Em 1979, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho humanitário, altruísta, amoroso e compassivo, além de inúmeros prêmios em todo o mundo.
  • Malala Yousafzai (1997). Ela é uma ativista, blogueira e estudante universitária paquistanesa que, com apenas 16 anos, se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços na luta pelos direitos civis. Aos 13 anos e sob pseudônimo, Malala escreveu em um blog da BBC para que o mundo soubesse como era sua vida sob o regime terrorista do Talibã, que proibia o acesso à educação para meninas. Em 2012, esse grupo terrorista tentou matá-la com dois tiros, mas Malala sobreviveu. O ataque provocou condenação mundial e Malala recebeu ajuda de diferentes personalidades, governos e entidades. Sob o slogan “Eu sou Malala”, o mundo inteiro exigiu que todos os meninos e meninas tenham direito à educação.
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