Explicamos o que é o comércio internacional e quais são seus objetivos. Além disso, suas características e os modelos que possui.
O que é Comércio Internacional?
É chamado de comércio internacional, comércio exterior ou comércio mundial a troca de bens e serviços entre diferentes países do mundo e seus respectivos mercados. Essa movimentação é realizada por meio de moedas (capitais) e busca o benefício mútuo por meio do posicionamento de produtos e da satisfação de necessidades.
A participação no comércio exterior não é obrigatória, mas hoje se torna uma dinâmica transcendental em todo o mundo. De fato, aqueles que participam do comércio exterior são chamados de “economias abertas”enquanto “economias fechadas”, como a Coreia do Norte, se recusam a negociar com outros países e focam no desenvolvimento de forma isolada.
Há uma gama de implicações políticas ligadas ao comércio exterior, que o inserem na dinâmica global de organização do poder. Por esta razão, muitas vezes é considerado um fator essencial na avaliação dos mais diversos cenários de conflito internacional.
Veja também: Economia aberta.
Características do comércio internacional:
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História
Comércio exterior desenvolvido como tal durante o século XXembora tenha raízes diretas no processo de globalização que acompanhou a entrada do mundo na modernidade, bem como nos processos de colonização e expansão imperial das grandes potências europeias, nos quais as mercadorias foram transportadas de um extremo ao outro do mundo e as tradições de câmbio foram fundadas à força.
A partir de 1990, porém, economias periféricas como as da América Latina, dos Bálcãs e da Ásia passaram a integrar o panorama mundial do comércio exterior, aumentando assim a ligação entre as flutuações do mercado global e os fenômenos das economias locais.
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Objetivos
Os objetivos do comércio exterior perseguem a integração econômica dos diversos países ou blocos regionais de países em um grande fluxo de trocas de bens, serviços e capitais, que permite que cada país venda seus excedentes produtivos e compre aqueles que não consegue produzirtendendo assim ao desenvolvimento de todos os polos globais.
Claro que esse objetivo é mais utópico do que real, já que os termos de troca raramente são completamente iguais e também permitem, como no comércio interno, formas de exploração, trocas desleais, etc. Nesse sentido, o objetivo do comércio exterior e de seus estudiosos deve ser o de alcançar dinâmicas cada vez mais justas de intercâmbio entre as nações.
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Câmbio
Comércio exterior usa várias moedas para gerenciar o câmbio, que são chamados de “moeda”. Assim, cada país pode intervir no comércio internacional por meio de sua moeda, cujo valor de troca é, ao mesmo tempo, resultado da rentabilidade comercial dos produtos desse país.
Em outras palavras, se um país exporta muitos produtos ou serviços usando sua moeda, muito mais países vão querer tê-lo para negociar com ele e o valor da referida moeda será maior.
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Variedade
O comércio exterior é extremamente variado: cada região, país ou organização apresenta seu próprio balanço de produtos e serviços exportáveis, bem como sua demanda de consumo por bens e produtos.
Assim, existem países cuja participação no campo comercial é de fornecedores serviços, bens manufaturados ou simplesmente matéria-prima para alimentar as indústrias subseqüentes.
Pode atender você: Indústria leve e pesada.
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Modelos de comércio exterior
Existem várias teorias que expressam o funcionamento pretendido do comércio exterior, algumas delas são:
- Modelo de vantagem absoluta. Criada por Adam Smith, pai do capitalismo, ela sustenta a necessidade zero de regulamentações que não sejam as leis do próprio mercado (oferta e demanda) nas relações comerciais entre os países.
- Teoria da vantagem competitiva. Proposto por David Ricardo, representa uma evolução em relação ao conceito de Smith, e propõe que todas as nações se beneficiem do comércio exterior independentemente das condições em que se encontrem, pois isso as levaria a se especializar em algum tipo de produto rentável a oferecer.
- Modelo Heckscher-Ohlin. Modelo baseado na teoria de Ricardo e que propõe que os países tenderão a se especializar na exportação de bens abundantes e demandarão os escassos, portanto deve haver sempre um desequilíbrio entre ambas as produções.
- Novos modelos de mercado. Após as décadas de 70 e 80, a tendência no assunto foi mostrar as falhas de mercado e a impossibilidade de haver uma competição perfeita e equitativa entre as nações.
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Diferenças com o comércio interno
As principais distinções entre comércio externo e interno tem a ver com a abundância de bens e serviçosmuito maior no exterior do que dentro das fronteiras de um mesmo país, bem como a coexistência de diferentes moedas em um mesmo sistema internacional, enquanto no sistema nacional, obviamente, se utiliza a moeda local.
Por outro lado, a tendência à hiperespecialização só pode ocorrer em um mercado internacional: se um país exporta matérias-primas e importa produtos manufaturados, essa relação não pode ser replicada em seu mercado interno.
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Regulação do comércio exterior
Como todas as atividades econômicas, o comércio exterior requer regras claras para operar corretamenteDo contrário, pode tender a favorecer injustamente os países mais poderosos e empobrecer os fracos, reproduzindo dinâmicas de exploração que não permitem o desenvolvimento mútuo e levariam ao fracasso do modelo, já que ninguém quer comercializar para ficar mais pobre.
Nesse sentido, existem normas e regulamentos locais, regionais e globais que Eles regulam o comportamento dos mercados.como tarifas, acordos de produção e blocos comerciais.
Por exemplo, países produtores e exportadores de petróleo têm OPEPuma organização na qual eles podem concordar com a produção de petróleo bruto e controlar as flutuações do mercado.
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Balança de pagamentos
A medição do desempenho de um país no comércio internacional é medida com o balanço de pagamentos ou balança de importações, que é a comparação entre o volume de bens e serviços exportados e importados.
Se supõe que um país que exporta mais do que importa é capaz de se abastecer na maioria das áreas e, portanto, menos dependente do mercado internacional, enquanto um país que importa um grande volume de produtos é um exemplo de economia dependente do exterior.
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Protecionismo
protecionismo é uma tendência do comércio exterior para a aplicação de impostoscotas de importação ou outro tipo de restrição de acesso a produtos estrangeiros, de forma que não possam concorrer em pé de igualdade com os produtos nacionais nos mercados domésticos.
Este tipo de medidas são tomadas por alguns países para defender seus setores econômicos mais fraca da concorrência estrangeira.
Continue em: Protecionismo.
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notícias de comércio exterior
comércio exterior hoje É muito influenciado pelo surgimento de novas tecnologias de comunicação e transmissão de informações, especialmente no que diz respeito ao setor de serviços via Internet.
Novos nichos de mercado se abriram no mundo digital e virtual, e até novas formas de moeda, como Bitcoina moeda virtual cujo impacto no mercado internacional ainda não foi avaliado.