Explicamos o que é administração e as diferentes escolas em que ela se concentra. Além disso, quais são suas características gerais e evolução.
O que é a Administração?
Gestão é chamada ciência social que estuda as organizações humanas e as possíveis técnicas e procedimentos para planejar, organizar, dirigir e controlar seus recursos de forma a obter o maior benefício possível deles.
Existem inúmeras definições possíveis de administração e várias perspectivas para estudá-la, mas, de maneira geral, ela é descrita como uma análise organizacional em grupos sociais que tem um foco específico em direção a uma meta e presta atenção ao desempenho de eficiência e produtividade.
Quatro objetivos específicos são tradicionalmente atribuídos a ele:
- Planejamento. O arranjo conceitual dos elementos que constituem a organização para cumprir uma missão e visão prévias da melhor maneira possível.
- Organização. Coordenar e sincronizar as partes envolvidas na construção do organismo social para estabelecer suas tarefas e suas seqüências de realização.
- Direção. A gestão e liderança da organização no nível tático, operacional ou estratégico.
- Ao controle. A capacidade de diagnóstico e retroalimentação do sistema, tendo em vista suas necessidades e funcionamento.
Veja também: Gestão financeira.
Características da história da administração:
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Origem da administração
Palavra administración vem da palavra latina ministrocomposto por minis (“menos”) e ter (sufixo de comparação), juntamente com a partícula de Anúncios– (para). Portanto, pode ser traduzido como “para a subordinação” ou “para o controle”.
Isso implica que a administração esteve presente uma vez que havia a necessidade de priorizar ou coordenar as atividades humanasisto é, desde o início da vida em sociedade, quando grupos humanos foram forçados a organizar seus esforços para cooperação e benefício mútuos.
A importância desta disciplina começou a ser estudado formalmente após a Revolução Industrialquando surgiram grandes empresas que exigiam profissionais na concepção de modelos de gestão e planejamento de recursos.
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Antecedentes históricos
A administração homem ocupado desde os tempos antigose prova disso é a história do trabalho e as regras de coordenação que acompanharam suas grandes obras atemporais.
Alguns exemplos são a construção de grandes monumentos (para o qual era preciso coordenar contingentes de escravos e materiais de construção), ou a manutenção de extensos territórios que incluíam colônias distantes (como o território do Império Romano ou as colônias espanholas na América) que exigia regulamentos, planos, e uma equipe para executá-los conforme estabelecido.
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primeiros teóricos
Embora os primeiros postulados acadêmicos sobre a teoria da administração Datam apenas do século XIX. (a primeira aula sobre o assunto foi dada em uma escola terciária por Joseph Wharton em 1881), deve-se dizer que desde os tempos remotos da China Antiga (as “Regras” de Confúcio), Grécia Antiga (as reflexões políticas de Platão e Aristóteles ) e a Roma Antiga, já havia preocupações teóricas quanto à forma ideal de distribuir recursos e coordenar esforços para atingir um propósito da forma mais eficiente possível.
Todas essas experiências e a literatura por elas produzida lançariam as bases para que, após o surgimento da globalização e da sociedade comercial, a administração imposta como uma necessidade acadêmica, profissional e social.
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Escolas de abordagem clássica
A chamada Escola da Teoria Clássica da Administração nasceu nos Estados Unidos no século 20, durante os governos de Roosevelt e Wilson. Esta escola foi dividida em quatro correntes principais:
- Escola de administração científica. Ele tentou dar uma base científica às teorias administrativas, ajudando-se com outras ciências sociais.
- Escola clássica de administração. Fundado por Henry Fayol por volta de 1916, buscava sistematizar o conhecimento gerencial com base nos 14 princípios fundamentais da administração:
- Subordinação de interesses particulares
- unidade de comando
- Centralização
- Hierarquia
- Divisão de trabalho
- Autoridade e responsabilidade
- Disciplina
- remuneração pessoal
- Pedido
- Capital próprio
- Estabilidade e duração de uma pessoa no cargo
- Iniciativa
- Espírito de equipe
- Escola de Empirologia de Ernest Dale. Afirma que a administração deve ser ensinada por meio de casos reais e não de abstrações, pois cada caso particular merece uma análise própria e detalhada.
- Escola de relações humanas. Oposta à teoria clássica, essa escola surgiu nos Estados Unidos pelas mãos de Elton Mayo e seus colaboradores, que focavam os processos humanos e as necessidades sociais dos trabalhadores, ao invés de aspectos mais técnicos.
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Escolas com abordagem humanística
Uma verdadeira revolução passou pelo campo dos estudos de administração quando surgiu a abordagem humanista, que colocar o trabalhador e suas necessidades no centro da análise em vez de aspectos teóricos ou organizacionais. Essa abordagem produziu o surgimento de duas escolas:
- Escola estruturalista-burocrática. Ele concentrou seu interesse nas relações organizacionais entre funcionários, tanto em nível formal quanto informal. O objetivo era equilibrar os recursos da empresa, equilibrando os humanos e os estruturais.
- Escola behaviorista (psicológica). Partindo do fato de que as pessoas vivem vidas complexas e que desejam muito mais do que gratificações instantâneas, esta escola recorreu à psicologia para estudar a possível organização das relações humanas em uma empresa para potencializar seu desempenho.
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escola sistêmica de administração
Fazendo uso da cibernética, da matemática (teoria matemática da administração) e de outros recursos conceituais (como a teoria dos sistemas), esta escola propõe uma nova forma de entender a organização empresarial, de acordo com a importância das partes que constituem um todo.
Uma das teorias defendidas por esta escola é a antropomórfica, que levanta as semelhanças entre o funcionamento do corpo humano e o do corpo administrativo da empresa, razão pela qual suas falhas seriam doenças ou patologias para lidar.
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escola de tomada de decisão
Esta escola foi organizada em torno da teoria de que qualquer modelo organizacional depende de um modo de tomada de decisão que podem ser estudados e conduzidos por meio de processos lógicos, notadamente por meio de algoritmos e outras ferramentas conceituais.
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escola de contingência
Também é chamada de “escola situacional”, pois realiza suas análises com base na situação específica enfrentar o administrador e as circunstâncias que o cercam de acordo com sua possibilidade de feedback: uma decisão administrativa bem-sucedida influenciará o contexto tanto quanto o faz na empresa.
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Escola de Gestão Estratégica
Uma das vertentes mais contemporâneas, surgida a partir de 1980. Ele baseia sua análise em uma abordagem em duas frentes.: normativo, da mão dos especialistas e dos que lidam com o “deveria ser” e outro descritivo, que enfoca como as estratégias administrativas são formuladas e aplicadas. Nesta escola, o diagnóstico é essencial para uma abordagem eficaz à empresa.
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evolução da administração
À medida que a história da administração evolui, mais e mais passos são dados em direção à composição de uma teoria geral das organizaçõesque parece ser a tarefa definitiva dessa sucessão de escolas e abordagens teórico-práticas sobre a forma de entender as organizações humanas.