Explicamos o que é o Mercado Livre, como surgiu e os problemas que apresenta. Além disso, suas características e críticas.

Mercado livreMercado livre
O mercado livre é baseado na ausência de limitações e controles estatais.

O que é o Mercado Livre?

O livre mercado ou mercado livre é chamado de sistema econômico no qual os preços dos bens são determinados pelas leis da oferta e da procuraque modelam o acordo entre compradores e vendedores.

Este tipo de sistemas baseia-se na livre concorrência comercial, ou seja, a ausência de limitações e controles estatais ou governamentais. Também exige a ausência de coerção e fraude entre os envolvidos e que as transações sejam realizadas voluntariamente.

O mercado livre, no entanto, é um modelo de inter-relação humana que vai além do mundo econômico e também é aplicável a outros campos, como economia política, sociologia ou ciência política. Isso porque está associado a uma ideia específica da divisão do trabalho e da propriedade privada.

O termo “economia de mercado” é outra forma de explicar o mesmo fenômeno, embora seja geralmente aceito nesses casos. a presença de uma certa margem de regulação estatalalgo que muitas vezes é chamado de “economia mista”.

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Origem do termo livre mercado

Embora o termo “livre mercado” esteja em uso contemporâneo, muitos de seus fundamentos Eles datam das teorias econômicas da antiguidade.

O fim é cunhado como tal no livro A riqueza das Nações (1776) do britânico Adam Smith, pai do capitalismo.

ele é um autor Ele propôs a “livre concorrência” e o “livre mercado” como formas de desenvolvimento “natural” das finanças, reguladas pela “mão invisível” da oferta e da procura.

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Condições de mercado livre

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O mercado livre deve fornecer acesso igualitário à informação.

As condições para a existência de um livre mercado ideal são:

  • Concorrência perfeita, ou seja, igualdade de acesso à informação por parte de todos os concorrentes.
  • Uma oferta e uma demanda que são variáveis ​​independentes uma da outra.
  • Uma oferta determinada unicamente pela existência (ou falta) de bens de consumo.
  • Ausência de tarifas “artificiais” e pressões sobre os preços ou limitações à produção.

Problemas do mercado livre

O mercado livre apresenta problemas porque, apesar de sua grande expansão, não há consenso sobre as consequências na economia e o desenvolvimento das nações.

Por um lado, a dificuldade para a existência de concorrência perfeita é acusada (especialmente em nações em desenvolvimento) e, portanto, concorrência livre e justa. Isso significa que o suposto “livre mercado” na verdade deixa tudo para os interesses muitas vezes inescrupulosos dos setores mais poderosos.

Por outro lado, os modelos intervencionistas da economia costumam ser considerados nocivos na medida em que geram (através de subsídios, limitações, etc.) condições irrealistas de competição.

Duas críticas são feitas a esta situação: em primeiro lugar, se forem retirados, prejudicam o setor acostumado ao lucro, impedindo-o de crescer e se adaptar. Além disso, a presença do Estado nessas questões costuma ser vista como fonte de corrupção e clientelismo.

ética de mercado livre

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No mercado livre, as regras do jogo devem ser respeitadas por todos os envolvidos.

Os estudos de Adam Smith já revelaram que todos os mercados livres exigem uma ética firme. A justiça deve desempenhar um papel central na preservação da coesão social e na limitação dos fins egoístas.

Esta daria origem a uma “ética de mercado”ou seja, respeito a regras econômicas claras do jogo por parte dos envolvidos.

crítica marxista

A principal preocupação do pensamento marxista é a luta das classes sociais pelo controle dos meios de produção da sociedade, e muitas vezes é considerado contrário ao livre mercado.

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marxismo defende uma economia de rígidos controles estatais zelar pela defesa dos setores menos favorecidos e questionar a propriedade privada e a chamada “exploração do homem pelo homem” em maior ou menor grau.

Neoliberalismo

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O neoliberalismo aumentou a desigualdade global entre as classes sociais.

Com este termo passou a ser conhecido pensamento insurgente na década de 1970, que defendia a implementação de uma economia de mercado livre e desregulamentação financeira. Aplicou medidas como a privatização de empresas e bens públicos e a redução do gasto social das nações.

Seu papel foi muito questionado nas últimas décadas como responsável pelo empobrecimento de muitas nações do chamado Terceiro Mundo e pelo aumento da desigualdade global entre as classes sociais.

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Medição da liberdade de mercado

Existem métodos para medir a maior ou menor liberdade de mercado das nações, baseados em:

  • Intervenção governamental na economia, através de regulamentos, leis de proteção, etc.
  • A carga tributária do governo, ou seja, o gerenciamento dos impostos sobre movimentações financeiras e vendas.
  • Direitos de propriedade privada, que podem ser mais ou menos respeitados dependendo das tendências do governo.
  • Taxas de juros e gestão estratégica da banca.
  • O grau de atividade do mercado informal.

Como são definidos os preços?

preços de mercado livrepreços de mercado livre
Os preços são definidos pela relação entre demanda e oferta.

Um dos sintomas mais perceptíveis da dinâmica de mercado livre (ou protegido) ocorre nos preços: as economias de mercado livre permitem que esses são determinados pela relação entre demanda e oferta das mercadorias.

Pelo contrário, nas economias com maior política protecionista preços fixos são frequentemente testemunhadosprotegidos ou subsidiados pelo Estado.

Ética vs. Eficiencia

Muitos dos dilemas do livre mercado tendem à dialética entre ética e eficiência. A primeira suscita o sentido de responsabilidade com o bem-estar geral e não apenas com o ganho privado. A segunda aponta para o funcionamento ideal do mercado para torná-lo um sistema contínuo, estável e dinâmico.

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Voces críticas

Noam Chomsky - mercado libreNoam Chomsky - mercado libre
Noam Chomsky é uma das vozes que criticam o livre mercado.

Existem inúmeras vozes críticas ao livre mercado. Por exemplo líderes políticos populares como Fidel Castro ou, mais tarde, Hugo Chávez, que defendia mais ou menos radicalmente uma economia dirigida pelo Estado de caráter desenvolvimentista.

Por outro lado também há críticas de indivíduos não diretamente envolvidos em nenhum governo. Por exemplo, teóricos e intelectuais como Noam Chomsky ou Slavoj Zizek, de cunho marxista ou pós-estruturalista, entre muitos outros.

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